sábado, 2 de outubro de 2010

Quarenta dias e quarenta noites: Onde está Wally?


Embuste. Vou começar o post com a palavra embuste que segundo o Aurélio é uma mentira artificiosa, uma impostura, um ardil ou ainda um engano. Fiquemos com o significado, impostura.

Sim, a minha proposta tem um cheirinho de embuste, mas está caminhando e isto é o que importa.


Apesar de minha dieta de consumo não recomendar ambientes que requeiram certa armadura social ontem à noite estiquei um tantinho do Hh de Bigrivertown e fui bater papo e tomar um chopp. Acabo indo sempre ao mesmo lugar, comendo as mesmas coisas e vendo as mesmas pessoas representando seus personagens. Inclusive eu. Isto deve ser grave.


Fiz um um raio X da "vida social".


Um desfile de situações com ares de embuste. O comportamento das pessoas é de quem está em uma trincheira social. Era patente.


Não me suporto quando meu olho radiografa. Acho que nessas horas é preferível ver só a superfície da espécie humana.


Uma porção de mandioquinha, dois chopps e algumas alfaces americanas depois eu começava a achar que tudo era bem pior. Quanto mais a hora se adiantava mais as pessoas chegavam armadas com seus modelitos primavera-verão(apesar do frio), com seus excessos de botox e preenchimentos assustadores. Tem um bocando de hipérbole aí.


A geração botox está me deixando em pânico!! Encontrei uma conhecida que tinha acrescentado um centímetro em cada bochecha. Fiquei azul calcinha. De que adianta encher as bochechas enquanto se esvazia a mente de sentido.Lembreii do filme "os zumbis" com aqueles mortos-vivos sem expressão andando.

Há indivíduos que também consomem moral para o ego e estas situações são muito oportunas para isso. Na verdade acho que levei meu espírito de porco para passear. Sei lá. Acho que esta abstinência está me afetando as idéias. Pode ser uma fobia socil.


Ao fim e ao cabo estamos diante de seres sócio- consumíveis. Consumíveis a ponto de estabelecerem um comportamento antinatural. Ou eu estou ficando muito básica.


Não tenho nada a ver com as pessoas e seus comportamentos, mas não posso deixar de observar que me parece patológico, doentio violentar a própria conduta e a imagem para se incluir do roll dos "felizes" ou seja, os que parecem levar uma vida "normal" .


Lembrei da tal de normose que o professor Hermógenes sempre fala. Credo.

Então , por falar em consumo, perceba-se que consumir pode ganhar novos sentidos quando se observa que o comportamento das tribos deste planeta está ficando bem esquisito.

O que é que as pessoas estão consumindo?

Eu , nada! Vigésimo primeiro dia de animus resolvendi. Adiante...

beijo

da LInd@

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